Se me deixar teus olhos,
sentirei tua ternura,
brilhando como as estrelas...
Se houver lágrimas,
as secarei gentilmente,
como a brisa a te acariciar,
para sentir fortemente
todo amor que posso dar...
sentirei tua ternura,
brilhando como as estrelas...
Se houver lágrimas,
as secarei gentilmente,
como a brisa a te acariciar,
para sentir fortemente
todo amor que posso dar...
Se ficar teus braços,
neles me alojarei,
sentindo o conforto,
do abrigo encontrado,
do abraço apertado
para sempre lembrar...
Tuas mãos inclinadas
teu toque suave,
com carinho tatuado,
meu peito marcando,
minha’lma tocando,
como a flauta a soar...
Se me deixar tua boca,
teu sorriso será meu tesouro...
Se ficar teus cabelos,
acariciarei para que adormeça...
Se me deixar tua voz,
dela farei meu caminho...
Que segurei junto a ti
sem receio de que vás partir...
Se ficar o silêncio,
celebraremos momentos,
onde gritos de alegria,
ecoou no firmamento...
Se ficar tuas pegadas,
dela farei minha estrada,
onde buscarei,
pedaço de ti,
tudo de mim...
Fernanda Queiroz
![](http://img64.imageshack.us/img64/6954/96894477.gif)
Recolho meus versos...
Os que despejei aos teus pés
e me devolveste o reverso,
um versejar sem alma, perverso.
Transmuto-me ao meu inverso...
Deixo de ser eu.
Sou aquela que me perdeu,
que desfez seu pacto com a lua
e o encanto esmoreceu.
E agora, sem poesia, anda nua...
Sem ter porque se inspirar,
a quem amar, onde ancorar.
Anda a esmo...
nem por si mesmo
é capaz de se edificar.
Apago as estrelas...
Seu brilho já não me diz nada.
No céu, a luz apagada
transpassa pela madrugada
varando uma manhã nublada.
Me encolho feito caracol
sem ver o sol...
só há sombra
e eu...
só.
Os que despejei aos teus pés
e me devolveste o reverso,
um versejar sem alma, perverso.
Transmuto-me ao meu inverso...
Deixo de ser eu.
Sou aquela que me perdeu,
que desfez seu pacto com a lua
e o encanto esmoreceu.
E agora, sem poesia, anda nua...
Sem ter porque se inspirar,
a quem amar, onde ancorar.
Anda a esmo...
nem por si mesmo
é capaz de se edificar.
Apago as estrelas...
Seu brilho já não me diz nada.
No céu, a luz apagada
transpassa pela madrugada
varando uma manhã nublada.
Me encolho feito caracol
sem ver o sol...
só há sombra
e eu...
só.
Carmen Lúcia
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