Quando ainda pequenino
Como a rosa em botão
Via o mundo a minha volta
E não compreendia a razão
De tantos seres viventes
Em meio a tanta confusão!
Por que não simplificar a vida
Com um brinquedo na mão
Como aquele que fazíamos
Com madeira, pano ou caixão
Mas que para nós significava
Aquilo da nossa imaginação!
Assim criávamos folguedos
Alegrias e distração
Mas após algum tempo
O que é que nos distrai?
Problemas, preocupações aborrecimentos
São as ocupações do nosso dia-a-dia
E tanto nos enfronhamos neles
Que nos tornamos esquecidos
Pois até esquecemos a fonte
Que a nossa imaginação cria
Cria amor, cria alegria
Dá prazer e companhia
Daqueles que nos agradam
Precisamos nos acercar
Agradando a todos eles
Com a melhor filosofia
Que é a de viver feliz
Solucionando os problemas
E os cortando pela raiz
Buscando enfim a Paz
Nos folguedos do petiz!