Não é de agora que a ‘Igreja Católica Romana’ é alvo das mais severas denúncias de desvios sexuais entre os componentes de seu clero. O silêncio das ‘conveniências’ tem falado mais alto em determinados momentos. Há séculos e séculos a Igreja de Roma vem mantendo ‘segredo’ sobre os casos de contínuos abusos sexuais entre padres, bispos, cardeais e, até mesmo papas, envolvendo garotos, rapazes crescidos e adolescentes. É o homossexualismo correndo solto nas clausuras, corredores das sacristias.
O costume do celibato teve um desenvolvimento lento, gradual. Uma olhada nas páginas das Sagradas Escrituras seria o bastante para se verificar que o ascetismo anormal já se manifestava no tempo do apóstolo Paulo, o qual foi condenado por ele: “...alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentira e têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento, e ordenam a abstinência de alimentos...” (I Tm 4.1-3).
De acordo com a Lei Canônica, o voto do celibato é quebrado quando o padre se casa, mas não necessariamente quando este tem relações sexuais. A Igreja de Roma proíbe seus sacerdotes de casarem-se, mas não interfere na vida particular deles! Daí existirem tantos padres homossexuais declarados, exercendo o sacerdócio, normalmente. O celibato, como se pode verificar, na prática, nada tem a ver com a castidade. E o perdão para as relações sexuais – heterossexuais ou homossexuais – praticadas pelos elementos do clero, pode ser facilmente obtido a qualquer hora através da confissão auricular a qualquer outro padre seu igual, quem sabe, não muito ‘casto’ tanto quanto o penitente!
É fácil perceber por que os papas são tão insistentes no reforço da lei do celibato para os componentes do clero católico romano. Não sendo casados e nem tendo família, poderiam ser facilmente transferidos de uma paróquia para outra ou a diferentes partes do mundo. A propriedade dos clérigos, que em alguns casos é bem considerável, e que se fossem casados passariam para a família, cái automaticamente nas mãos da “santa madre igreja” ou é herdada por ela no todo ou em parte. Portanto, os motivos do celibato obrigatório adotado pela Igreja de Roma são tanto eclesiásticos como econômicos.
Sobre a proibição do casamento recai a sentença de I Tm 4.3: não é inspirada pelo Espírito Santo mas por demônios!
Resumo de um desabafo do Pastor Batista José Barbosa de Sena Neto
(O autor é ex-sacerdote católico romano, tendo exercido o sacerdócio
romano durante 22 anos consecutivos).
é isso ai.
Deixo a advertência Bíblica pra concluir:
"Mas, se não podem conter-se, casem-se.
Porque é melhor casar do que abrasar-se."
(I Coríntios 7 : 9)
Um abraço.
Guto Lopes