Um relatório datado de 2010, do setor de Agricultura e Alimentação da ONU, indica que ainda há 1 bilhão de pessoas (portanto, um sexto da população) dentro da linha da desnutrição, ou seja, passando fome.
De acordo com o levantamento, o motivo é realmente a pobreza. Não falta alimento, as pessoas é que não tem dinheiro para comprá-la. É claro que, por via das dúvidas, a ONU estimula práticas para aumento da tecnologia e da produção agrícola, que gera mais alimentos, mas a pesquisa aponta que o foco do problema não está aí, e dessa maneira a fome irá persistir.
Há um dado alentador, no entanto: o número de pessoas desnutridas está em queda, não apenas na porcentagem, como também em números absolutos . Em 1970, quando havia 3 bilhões e 700 milhões de seres humanos na face da Terra, 1 bilhão e 300 milhões eram desnutridos. Já era mais do que hoje e representava expressivos 37% do total. Vinte anos mais tarde, já havia 5 bilhões e 300 milhões de pessoas no planeta. Destas, 20% passavam fome, ou seja, 1 bilhão e 60 milhões. Agora, outros 20 anos depois, estamos em 1 bilhão de desnutridos, mas a pobreza impede que esse valor caia mais rapidamente. A crise econômica de 2008, onde houve aumento no preço dos gêneros alimentícios básicos, freou a evolução.
Agora, dados desoladores: 30% de todo o alimento produzido no mundo é jogado fora.
Especialistas em economia e planejamento Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce? Extinguir. Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta. Não sei como calcularam este número. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo. Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse. Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia."
Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar. Se quiser, repasse, se não, o que importa, a nossa refeição tá garantido mesmo...
Outros dados...Quanto já se gastou em guerras?
Nos últimos 230 anos, os Estados Unidos gastaram 6,8 trilhões de dólares com grandes guerras. O valor foi divulgado recentemente num estudo do Serviço de Pesquisa do Congresso Americano.
Dados mais recentes das últimas guerras.
Compare Vietnã, Golfo e Afeganistão
Guerra do Vietnã 1955-75
Inicialmente, participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, após ataques norte-vietnamitas ao destróier americano Maddox, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra e essa é a data considerada oficial da participação dos EUA no conflito.
Total de americanos participantes: 8.722.000
Número de americanos mortos: 58.193
Número de vietnamitas mortos: mais de 1 milhão
Em 15 anos de guerra, foram jogadas sobre o Vietnã mais toneladas de bombas do que todas as lançadas durante a 2ª Guerra Mundial, além de experiências com armas químicas e bacteriológicas. Os Estados Unidos gastaram mais de 150 bilhões de dólares, destruíram cerca de 70% de todos os povoados do norte e inutilizaram mais de 10 milhões de hectares de terra.
Guerra do Golfo 1991
Em agosto de 1990, o Iraque invadiu o Kuait, fez milhares de reféns estrangeiros e anunciou a anexação do país. Em 17 de janeiro de 1991, as tropas aliadas, uma aliança de 32 países, lideradas pelos Estados Unidos, iniciam um maciço ataque contra o Iraque visando a desocupação do Kuait. O cessar-fogo foi decretado pelo presidente Bush em 27 de fevereiro do mesmo ano.
Total de militares americanos participantes: 467.939 (estimado)
Número de aliados mortos: 299
Número de iraquianos mortos: entre 150 e 200 mil
Pela primeira vez foram usadas armas de alta precisão, as chamadas bombas de " precisão cirúrgica" (que errariam o alvo por no máximo três metros), entre eles os mísseis Tomahawk, que podem ser lançados de submarinos, cruzadores e destróieres. Chegam a ter um alcance de cerca de 1.104 km, uma velocidade de 880 km/h e custam US$ 1,2 milhão. Também foram usados os caças "invisíveis" F-117.
Os países aliados gastaram US$ 61 bilhões no conflito.
Guerra do Afeganistão 1978-92
O conflito entre anticomunistas muçulmanos e o governo comunista afegão teve a participação da União Soviética no período de 1979 a 1989. Em 1989, os soviéticos deixaram o país, mas a guerra civil continuou.
Total de soviéticos participantes: 115 mil
Número de soviéticos mortos: 15 mil
Número de afegãos mortos: mais de 1,2 milhão
Os soviéticos combinavam o uso de um poder de fogo monstruoso, representados pelos bombardeiros Mig-27 e os mísseis terra-terra Scudss, com massas de soldados de infantaria. A União Soviética gastou cerca de US$ 72 bilhões para manter a ocupação militar.
Fontes: DIVERSAS OFICIAIS
E a solidariedade individual?
Essa parece pior a cada dia.
Quase ninguém se importa!
Coisa do diabo.
Bom domingo.
Graça e Paz aos de boa vontade!
Os dois gumes :
"Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que,
quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim."
(Mateus 25 : 45)
Guto Lopes