No horizonte os olhos vão,
Distraindo a solidão.
Logo cai o entardecer,
Com dilúvios de emoção.
Ouço a fúria da ilusão,
Que procura o meu sofrer
Desentende o coração,
Faz delírios com o viver.
As promessas vão distante,
Nada pode detê-las.
Não me deito no instante:
Acredito em alegrias,
E ainda irei vivê-las.
Vou achar a minha sorte,
Na loucura das estações
Se no encontro vir à morte,
A razão me salvará,
Nem com tudo vencerá!