Assim como o Porto de Suape, as Escolas chamadas de “Referências” são as “meninas dos olhos’’ e figuram nas propagandas eleitorais do governo Eduardo Campos. Prometendo ensino de qualidade e com estrutura física e aparelhagem diferenciada além, de uma gratificação especial para os professores, estas unidades de ensino prometem revolucionar a educação em Pernambuco. Porém, protestos recentes de alunos desmascaram e mostram a verdadeira face dessas escolas que nada tem de referência. Em Camela/Ipojuca por exemplo (foto) a Escola de Referência Albertina da Costa Soares está em reforma desde 2008, e funciona de forma precária com salas improvisadas em divisórias em PVC. Já os Alunos do Erem de Petrolândia reclamam das refeições, das cadeiras quebradas e do calor insuportável que chega a atrapalhar o andamento das aulas. No município de Jucati, agreste pernambucano a Escola de Referência funciona num galpão. Situações como essas atestam o quanto a educação do estado vem sendo sucateada e maquiada. Foto: Albênia Silva. Camaragibe/PE