Terra de Juscelino Kubistchk, que foi Prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas e Presidente da República, o antigo Arraial do Tijuco nasceu ao tempo das atividades bandeirantes e sertanistas, que vasculharam o território das Gerais à procura de ouro e pedras preciosas. Foi grande pólo do Ciclo Diamantino, e até hoje as atividades de mineração constituem a base de sua economia. Destacado centro cultural de MInas, a ele se referiu Saint Hilaire com palavras elogiosas. A ocupação de toda a região se deu a partir do surto minerador. O descobrimento de riquezas minerais nessa região, denominada pelos indígenas de Ivituruí (montanhas frias) e rebatizada por aventureiros brancos de Serro Frio, verificou-se em 1702 pelos bandeirantes Antônio Soares e Manuel Corrêa Arzão. O arraial do Tijuco foi fundado em 1713, desenvolvendo-se após a descoberta de diamantes nas suas proximidades, nos anos vinte do séc. XVIII. Em 1729, o governo da capitania comunicou à Coroa a descoberta e, a partir daí, a metrópole adotou uma política altamente arbitrária, com monopólio sobre as jazidas, que durou até 1845. Em 1831, o arraial do Tijuco tornou-se Vila de Diamantina,elevada, em 1835 à categoria de cidade. Em Diamantina desenvolveu-se a elite mais requintada de toda a sociedade colonial mineira. O cultivo do teatro, da música e das artes em geral tornou-se característica marcante do diamantinense. Suas festividades religiosas e populares constituem, até hoje, atração para os que visitam a cidade. O acervo arquitetônico - colorido e alegre - compõe, juntamente com as montanhas, um dos conjuntos paisagísticos mais belos de Minas. Foi tombado pelo Patrimônio Nacional, em 1938.