SAUDADE
Quanta vontade
saudade danada
alma despedaçada
coração em disparada
pela dor desta ausência,
me diga por favor anjo meu
se ainda posso sonhar
com este amor que clama
em meu peito por você,
sabe meu grande amor,
escrevi entre lágrimas
este meu poema sem voz
mas com uma alma flamejante
com as chamas acesas em mim
queimando meu âmago frio
com a solidão vinda de você
aí tão distante do meu olhar,
corro por entre meus sonhos
com medo dos meus pesadelos
que assombram meus desejos
quando no meu de repente
sinto o gosto doce dos teus beijos
percorrendo meu corpo arrepiado
pela brisa emaranhados
deste meu céu sem luar
distante de tudo que mais quero,
traga-me meu anjo, o teu cavalgar
nas manhãs que me trazem sempre
cada vez mais perto do universo
onde o amor nos espera ansioso
pelo nosso realizar de emoção
no aconchego sem pressa
da nossa amante amiga
que atende pelo belo codinome
PAIXÃO.
Maura Rizzi.