Que feliz é quem se desprende,
se desembaraça, se liberta...
de tudo que não é amor.
Que feliz é quem entendeu que dessa caminhada,
só se leva o que floresce na alma,
o que a mão compartilha, o que se torna dádiva...
E já não é mais nosso...mas benção, no caminho do outro...
Que feliz é quem planta uma beleza ou outra,
furtivamente, de caso pensado ou não, nos canteiros alheios...
Que feliz é essa gente linda, jardineira de vidas,
propagadora de perfumes...
que às vezes nem chegam a desfrutar...
Mas os tem, os exalam, sem saber.
Sem perceber até onde podem chegar...
Gi Stadnicki