Nossas sextas-feiras
Quantas saudades das sextas-feiras da minha vida,
Das mágicas noites que se transformavam em dias,
Serenatas regadas a sonhos, juventude enlouquecida,
Em que tudo era festa e motivo de radiantes alegrias.
Tinha o cantor, o bonitão, o mentiroso e o poeta,
E, quantas vezes, eu queria ser todos em um só.
Que saudades, meu Deus, me atingindo como seta,
Ao olhar para o passado e ver somente cinza e pó.
Era o dia mais ansiado pelos amigos queridos,
Eu escrevo emocionado e com o peito em brasa,
Nos porres que embriagava os sonhos perdidos
Sempre eu tinha que levar alguém pra casa.
Lembro-me de Jamanta, nosso amigo amado,
Seu peso enorme só era menor que seu coração,
E como carregar um gordo embriagado?
Numa carriola emprestada de uma construção!
Hoje minha alma clama perdida nas recordações
Das madrugadas de sextas que o tempo amanheceu,
No eco das saudades do que eu fui em outros corações
E dos amigos que abriguei no peito como se fosse eu.
Josué Basílio Oliveira
20 de março de 2009
sexta feira
16.17h
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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