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Já não falo de saudade.
Já não ouço o som da perda.
Já não morro de tristeza.
Já não penso em espinhos.
Já não vejo passos lentos,
Se afastando e se perdendo,
Numa densa cerração.
Já não quero tragar a fumaça,
Que engasga de incerteza.
Já não sigo por caminhos
Que me levam a precipícios.
Já não me ajoelho infeliz,
Frente ao poder dos insolentes.
Já enxergo o horizonte,
E você sabe por quê?
Porque uma vez puseste
A mão no meu queixo,
E levantou minha cabeça,
E eu vi junto com seu lindo sorriso,
Tanta vida, tanta luz.
Uma luz que eu posso
Manter apagada,
Ou fazê-la brilhar.
Depende de mim
Seguir em frente
Ou me sentar à beira da estrada
E ver a tarde passar,
A noite chegar,
O dia amanhecer
E, lentamente, morrer na inércia.
Meu amor, obrigado por tudo.
Por ter me dado tanta motivação
E esse seu amor que de tão grande
Fez-me sentir que tenho,
Que posso,
Que sou.
A luta prossegue meu anjo,
E eu vou a ela,
Graças a você.
Meu anjinho!
JOSUEPOETA
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