Uma canção de ninar!
Quantas vezes o destino travesso,
Virou meu sonho pelo avesso,
Feito o martelo de um juiz,
Tolhendo o que mais eu quis.
Quantas vezes vi a noite chegar,
Se ao menos o dia terminar
E no vazio de ser ou não ser,
Busquei-me sem nunca entender.
Quantas vezes a janela me viu debruçar
E a fechar depois de tanto esperar,
O amor retido no fundo do coração
E a alma atarantada de aflição.
Quantas vezes eu aqui em nosso ninho,
Encolhi-me, feito um órfão passarinho
E adormecer imaginando ouvir enfim,
Essa canção que um dia cantou pra mim.
Josué Basílio Oliveira
Terça feira
09/06/09
23.03
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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