Empinado papagaio com meu filho.



Hoje fui despertado por um apito estridente
E dele vinha um convite diferente.

Paiê que tal se fossemos no campinho agora
Ta um vento forte uivando lá fora.

Não entendi e o olhei meio de soslaio
Ele me convidava pra empinar um papagaio.

No alto das minhas cinco décadas ou quase
E ele nas suas duas me dizendo tal frase.

Logo me vi de joelhos no chão do galpão
Entre papel e varetas colando minha emoção.

E pouco depois de braços dados com nossa infância
Corríamos pela manhã feito duas crianças.

O vento envolvendo nossa linda pipa
Fazendo nossas imaginações ainda mais ricas.

E eu fui feliz esvaziando o carretel
Vendo nosso sonho subindo aos céus.

E pensei como custa tão pouco um momento feliz
Brincando com meu filho homem, criança me fiz.

Relembrei tantas tardes de sol de setembro
Quanto fazíamos isso e como me lembro!

O quanto fui criança só pra brincar com meu filho
E o tanto que na vida tal fato manifestou seu brilho.

De repente a linha quebrou pela força do vento
E ficamos sem nosso brinquedo naquele momento.

E sorrimos muito pela manhã de janeiro encantada
Brindamos a vida vendo sumir a pipa com a linha quebrada.

Se amanhã é dia de trabalho nao tem importancia
Sempre haverá uma manhã pra sermos crianças!

Valeu filhão!!!!

Foram as as dores e tristezas que forçaram a linha a ponto de arrebentar que elas sejam levadas pelo vento

Josué Basilio Oliveira
(01/01/09)



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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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Texto em Inglês

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