O técnico Dunga vê melhora na atuação de Kaká no amistoso contra a Tanzânia. O meia mostrou mais desenvoltura, com boas jogadas e um gol no segundo tempo.
Para o treinador, o desempenho do atleta é resultado do trabalho especial realizado desde o início da preparação brasileira, em Curitiba.
Ainda na capital paranaense, já sabíamos que iria evoluir gradativamente. O camisa 10 não vinha treinando na Europa e aqui está trabalhando bastante. No primeiro jogo, o deixamos em campo apenas um tempo. O jogador queria mais, porém, era preciso dosar explicou.
Dunga considerou positiva a experiência com as formações do primeiro e do segundo tempo:
Deu para testar o que vínhamos trabalhando. No segundo tempo, colocamos uma equipe mais rápida, afirmou o treinador da seleção.
- Inclusive eu prefiro essa equipe do segundo tempo. Até porque tira o Felipe Melo que na minha opinião não ta fazendo na-da e tá sendo muito agressivo nos jogos, quero ver ele fazer isso na Copa, vai se fufu legal :P
Kaká ainda está longe de apresentar o futebol que todos conhecem, mas no amistoso desta segunda-feira, contra a Tanzânia, ao menos o meia teve uma atuação mais segura. Fato que foi comemorado por ele, autor de um dos gols da seleção brasileira na goleada por 5 a 1. Até porque a próxima partida já é na Copa do Mundo.
- Eu me senti muito bem, mas um pouco preso ainda. A evolução é essa mesmo. Só falta agora eu me soltar um pouco mais. Estou ansioso pela volta da alegria de jogar. Mas certamente eu vou crescer dentro da competição, isso é o que mais me anima – disse o camisa 10.
Quando se apresentou à seleção brasileira, em Curitiba, Kaká estava com uma lesão muscular na coxa esquerda. Após trabalho intensivo, ele foi liberado pelo departamento médico, mas até agora não apresentou muita coisa nos coletivos e treinos táticos e técnicos do comandante Dunga.
De qualquer maneira, houve mesmo uma evolução entre os amistoso contra o Zimbábue e a Tanzânia. Se em Harare o meia atuou apenas os primeiros 45 minutos, agora, em Dar es Salaam, ele esteve o tempo todo em campo.
- Deu uma confiança muito grande participar do jogo todo – finalizou Kaká, que não se lembra de ter marcado outro gol de peito na carreira.