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Rabiscado por Fran
45º Cap. da Fanfic, espero que gostem.

Título: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
Gênero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
***
Eu não sabia o que dizer. Nunca me sentira tão confusa na minha vida. Porque uma parte de mim queria dizer sim a tudo o que ele pedisse, mas outra acha que aquilo era a maior loucura que eu podia fazer. O garçom nos interrompeu trazendo as bebidas o que me poupou de uma resposta imediata. Mas a trégua durou pouco.
- Não vai mesmo me responder? - Eu suspirei pesadamente
- Você sabe qual é minha resposta, porque insiste?
- Talvez porque há poucos minutos eu estava com a língua na sua boca.
- Isto foi baixo - Ele riu. Eu sinceramente não sei o que ele achava engraçado
- Você ainda não aprendeu a relaxar não é Kristen?
- E você não aprendeu o significado da palavra não - Eu achei que ele ia retrucar, mas em vez disto, ele acabou de virar o copo e se levantou.
- Vamos embora - Eu levantei e o segui confusa com a mudança de atitude. Eu percorri algumas ruas no silencio total no carro. Sentia uma dorzinha por dentro. Era horrível estar assim com ele, tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Saber que Oregon não exista mais pra nós, me fazia sentir um vazio inexplicável por dentro. Eu nem ousava olhar em sua direção. Podia sentir meus braços doendo de tanta tensão e quase dei um pulo ao sentir suas mãos em meus cabelos
- Você cortou o cabelo - Eu dei um riso nervoso
- Onde eu te levo? - Ele falou o nome de um hotel que a produção tinha reservado pra ele. A idéia idiota de ficar dando voltas com ele pela cidade pra protelar o momento de nos separarmos passou pela minha cabeça. Eu devia estar ficando maluca. Rejeitei estes instintos suicidas e dirigi direto para o hotel. Parei o carro e não desliguei o motor
- Esta entregue - Ele riu suavemente e não se mexeu
- Eu pensei em você o tempo inteiro que estive em Londres - Eu fechei os olhos, a dor dentro de mim aumentando de forma alarmante
- Por favor, não faça isto... - pedi fracamente. Ele estendeu a mão e desligou o carro e eu soltei um palavrão. Meu coração batia descontrolado e eu nem sabia mais por que. Eu passei as mãos pelos cabelos, nervosa. Estava tudo fugindo do controle. E eu não conseguia fazer nada pra impedir
- O que você quer que eu fale? Que eu também senti sua falta?
- Sentiu? - a voz dele era quase um sussurro ao meu lado. Tão intima, tão perfeita. Tão persuasiva. E eu fechei os olhos, pensando no que eu sentira em todos aqueles dias que ele não estava comigo e soube que só havia uma resposta. Por mais insano que fosse admitir. Abri os olhos o fitando perdida.
- Todos os dias – murmurei. Eu não sei como aquilo tinha acontecido, sinceramente, mas no minuto seguinte, a boca dele estava sobre a minha, me persuadindo mais uma vez, a esquecer todo o resto. Minhas mãos subiram automaticamente para seu cabelo, arrancando a toca estúpida para enfiar meus dedos por entre os fios. Ele me beijava várias vezes, pequenos beijos curtos e intensos, os lábios soltando os meus, para seguir uma trilha até minha orelha, a respiração quente minha pele.
- Fiquei pensando que não devia ter deixado você ir. - ele sussurrou dentro do meu ouvido.
- Eu nunca estive com você pra ir a lugar algum – falei ofegante. Ele riu contra minha pele, os lábios esfregando em minha garganta. Eu estava em estado de ebulição.
- Esteve sim, Kris – ele respondeu, as mãos segurando meu rosto, a boca pressionando a minha desta vez com mais intensidade, e eu parei de pensar. Por quanto tempo ele me beijou? Eu nem sabia mais quem eu era quando a boca se afastou da minha, nossas respirações ofegantes se misturando. E só então eu percebi que eu estava no colo dele. Como é que eu tinha chegado até ali? Eu não fazia idéia. Mas não queria me mexer. Nunca mais. Encostei minha testa na dele, totalmente fraca. Seus dedos desceram por minha espinha, causando um alvoroço dentro de mim. Eu aspirei fortemente. Tudo nele era intoxicante. Era como um vício. Eu podia dizer a mim mesma que era forte o suficiente pra resistir. Mas eu não era. Levantei a cabeça e o fitei. Ele era insuportavelmente perfeito. Sem resistir eu levantei o braço e tracei a forma de suas sobrancelhas com os dedos, um riso dançando em meus lábios.
- Por que sempre acabamos assim? - indaguei com um tom triste em minha voz. Porque, quando estávamos assim, eu tinha consciência que éramos perfeitos juntos. Mas eu sabia que aquilo não ia durar. Não podia. Era intenso demais para mim. Rob era intenso demais para mim. Ele segurou minha mão e beijou a palma e sorriu. Meu coração deu um salto no peito
- Eu devia ter escutado o conselho da Catherine - Eu franzi a testa
- Catherine?
- Ela me disse para me manter longe de você
- Ela disse isto? Quando?
- Quando começamos a filmar - Eu me senti incomodada com aquilo. Achava que ninguém tinha conhecimento da minha história com Pattz. Eu sai de cima dele, meu sangue esfriando.
-O que mais ela te disse? - Ele deu de ombros
- Isto não importa agora - Eu sabia que tinha mais naquela história que Rob não queria falar. Eu o fitei
- Então porque falou isto agora?
- Porque eu vejo você se afastando de mim. Mesmo quando estamos juntos, eu sinto você indo pra longe. E sempre leva um pedaço de mim junto. - Ele falou tudo isto sorrindo. Um sorriso triste que detonou com o que restava do meu coração. Eu desviei o olhar, olhando para fora para que ele não visse o quanto aquilo acabava comigo.
- É melhor você ir - falei limpando a garganta
- Você podia ir comigo - Eu quase gemi em desespero. Meu corpo gritava para eu ir com ele. Mas minha consciência lutava contra.
- Não é uma boa idéia.
- ”Nós” sempre somos uma boa idéia
- Droga, Rob! - eu bati meus punhos fechamos no volante – Acha que isto é fácil pra mim? Acha que tem o direito de aparecer aqui e bagunçar minha vida?
- Você torna as coisas difíceis.
- Por que as coisas são assim!
- Sabe de uma coisa Kristen? Eu estou cansado de sair como culpado de tudo. Eu nunca te forcei a nada - Eu sabia que ele tinha razão. E isto me deixava ainda com mais raiva. Respirei fundo, dando partida no carro.
- Você tem razão. Acho que esta discussão não esta levando a nada. É melhor você ir - Eu achei que ele fosse discutir. Por um instante eu quis desesperadamente que ele arrancasse as chaves da minha mão e me obrigasse a subir com ele. Mas isto não aconteceu. Ele saiu do carro, batendo a porta sem olhar pra trás. Eu dei partida e o carro saiu cantando pneus.

Continua...






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