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Como peão.
Como posso dizer ao meu coração: não ame assim?
Como evitar que ele bata no compasso que deseja
E impedir que tua ausência me cause tanta dor?
Como não sentir essa paixão que incendeia em mim,
Ardente, vibrante levando à alma a vida que ela almeja,
Transportando-me do sonho à realidade desse amor?
Meu coração não mais me obedece, tomando as rédeas qual peão,
Vestiu-se de graça, no peito, couraça, esporas nos pés, imponente,
Com grito de herói, enfrenta desgraças, porém, impotente à paixão
Tombado na areia, empoeirado, teimoso, tentará sempre, novamente.
Quantos tombos suportar, sempre levantará, sem medo de morrer,
Feridas não importam, sangue e suor misturam-se à poeira do chão.
Busca um sonho realizar, uma vida entregar e com seu amor viver,
Corpo ferido, trapos das vestes, mas alma feliz e em paz o coração.
Lídia Sirena Vandresen (15.11.07)
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AMOR, VOCÊ JÁ NASCEU EM MIM E ETERNO SERÁ EM MEU CORAÇÃO!
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