#QUERO.
Eu não quero um manual de instruções para viver.
Não, eu não quero regras exatas. Já bastam as complexidades rotineiras. Quero o meio torto, o bagunçado, o improviso, a surpresa. Quero a sobremesa depois da janta refinada...
Não quero viver me equilibrando em cima de uma linha, se tiver que cair e ralar os joelhos, eu caio, se tiver que levantar, eu levanto. Mas quero o espetáculo da imperfeição. Quero ser gente, quero sujar a roupa de tinta e deixar o vento me descabelar, quero uma piada sem graça, mas com vontade espontânea.
Quero a preguiça de um sorriso inesperado e o entusiasmo de uma dança sem passos certos.
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Ane Lima