numa solidão de palavras mudas.
Tentando rasgar em rimas a dor de uma saudade,
e a ausência dos teus braços.
Aqueço-me nas páginas do tempo
Que tão bem escreve em versos a beleza de um amor.
E, confesso-te, nos meus olhos que não te olham...
E na secura dos meus lábios ausentes do teu...
Confesso-te, meu amor, quando me deito nas lembranças,
que jazem perdidas no tempo...
Nas mãos que te buscaram...
E nos lábios que te beijaram.
Para enfim escrever-te com letras douradas no acalanto do meu peito
e na doçura do meu coração, que tão bem guarda. todo o meu amor...
Vera Beaucamp
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