Queria fazer um poema
no teu corpo,
com meus dedos
em desluarada noite
e entre beijos e abraços.
Desenhar-te-ia
tantos desejos loucos.
Faço-os em claras noites solitárias
enquanto longe de ti estou,
em triste sonho de espera,
acordado.
Minha língua, a ponta desta caneta,
te faria uma linda página
de amor...
onde escreveria
as palavras de minh’alma.
Vez em quando eu olho para trás
e o passado se esconde ou some,
algumas vezes dorme...
Vez em quando o passado me olha
e eu me escondo ou sumo,
algumas vezes durmo...
Às vezes ele acorda com fome
e me devora por completo;
Às vezes eu desperto e me revolto
e o reviro só para o atingir ;
Nem sempre nos cruzamos, evitamos
de nos topar, de nos ferir.
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