Resolvi comparar o amor ao jardim.
E descobri o quanto é importante deles cuidar.
Retirar do meio deles as ervas que os maltratam,
que enfeiam e que matam as flores mais belas.
Comecei pelas azaleias e um a um o mato retirei
e mais limpo meu jardim deixei
e as flores começaram a sorrir.
Olharam para mim agradecidas
por poderem respirar.

Vejo o amor igual ao jardim:
a cada minuto precisa de um cuidado especial,
porque o mal que sobre ele pode vir,
pode lhe fazer entristecer-se... deixar de sorrir.

Quem tem o seu amor, deve cuidar das pétalas
de cada flor que nasce a cada dia.
O jardim, assim como o amor, precisa de alegria,
precisa do sorriso constante aberto no coração.
Precisa da verdade e da compreensão,
porque mesmo envolvido por sua magia,
às vezes o erro é impossível evitar.

Mas, se ele forte for –
se realmente for amor –
vai a tudo superar
e a exemplo das flores do jardim,
vai voltar a viver, a cantar e a sorrir!
E se ele (o amor) a tudo resistir,
a tristeza vai superar.

E as flores, felizes novamente,
como necessário precisa ser,
voltarão novamente a respirar.
...Voltarão novamente a viver!

(Marco Motta)


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