Um dia desses,
enquanto aguardava a
vez na sala de espera,
percebi, solta entre
as revistas, uma folha
de papel.
A curiosidade fez com
que a tomasse para ler
o que estava escrito.
Era uma bela mensagem
que alguém havia
escrito.
O título era
interessante e
curioso: aprendi...
Dizia o mais ou menos
o seguinte:
Aprendi que eu não
posso exigir o amor de
ninguém, posso apenas
dar boas razões para
que gostem de mim e
ter paciência, para
que a vida faça o
resto.
Aprendi que não
importa o quanto
certas coisas sejam
importantes para mim,
tem gente que não dá a
mínima e eu jamais
conseguirei
convencê-las.
Aprendi que posso
passar anos
construindo uma
verdade e destruí-la
em apenas alguns
segundos.
Que posso usar meu
charme por apenas 15
minutos, depois disso,
preciso saber do que
estou falando.
Eu aprendi... Que
posso fazer algo em um
minuto e ter que
responder por isso o
resto da vida.
Que por mais que se
corte um pão em
fatias, esse pão
continua tendo duas
faces, e o mesmo vale
para tudo o que
cortamos em nosso
caminho.
Aprendi... Que vai
demorar muito para me
transformar na pessoa
que quero ser, e devo
ter paciência.
Mas, aprendi também,
que posso ir além dos
limites que eu próprio
coloquei.