ALMA DESERTA
Em algum momento da vida
a solidão insiste em nos possuir.
A alma dói,
o coração sofre.
Vida vazia,
árido deserto.
Momento perfeito para introspecção.
Entre tantas coisas,
percebemos a nossa infinita capacidade de amar.
Ah! O amor!
Vigor...
Necessidade...
Vida...
Passamos a buscá-lo
no que há de mais simples e natural.
A opacidade de nosso olhar adquire brilho.
Agora!
Imensa vontade de ser feliz...
e o deserto se transforma
em caminhos de Luz povoado por anjos,
nos mostrando que a solidão inexiste,
que as melhores companhias estão dentro de nós,
a esperança e o amor,
a felicidade e a paz.
.
-Lenilce Azevedo –
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