PEDRAS
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Não sei por que viver atrás de ti,
Pois foges qual o sol, no fim da tarde,
Tentando atrás da serra se ocultar,
A mim por que impões tão vil castigo?
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De tudo, nesta vida, a gente cansa,
Até de alguém viver correndo atrás,
Na tua vida, eu sendo algum entrave,
Prometo não falar do que me encanta!
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Depois que um grande amor a alma encerra,
Não há u`a forma de ressuscitá-lo,
Em um deserto não produz a terra!
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Começo a não achar que vale a pena
O nó da indiferença desatar,
Nas pedras do caminho, há quem pense?
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Eliane Arruda
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