A TUA IMAGEM
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Primeiro... lentamente...
Mas com a força de uma maré viva...
Já depois... de repente...
A tua imagem
Transbordou para a minha vida...
Ocupou as minhas horas...
Embebedou-me os sentidos...
Inundou a minha mente!...
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E tudo isto eu senti...
Como se numa história
Tirada da memória de um livro...
Que um dia, se calhar... eu li.
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Só que não aconteceu
De um modo igual para os dois!...
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E foi assim...que depois...
A força dessa mesma água
No seu regresso ao Mar... ficou
Um rasto de tristeza e mágoa...
Em cada pedaço de quem eu sou.. .
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E em mim...
Deixou ... este cansaço de chamar por ti.
Manuel Sepulveda
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