Esperança
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Novamente abro meus braços
e os elevo, estendo aos céus,
me entrego pois estou triste
e o pranto é tanto! Dói a alma.
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Uma dor pungente, latente,
oprime o peito, não há mais
espaço para tanta aflição
no coração. Mágoa o corrói.
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Mãos estendidas rogo Sua
compaixão ó Pai! Tamanha
aflição se abateu, procuro
recanto seguro não sossega
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a alma martitizada, o pranto
é tanto não consigo segurar
soluços sentidos, agora tudo
o que existe é triste, desbotado.
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Me entrego de braços elevados
aos céus, clemência ó Pai.
Não deixa a esperança fugir
pois dela eu não irei desistir.
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Marta Peres
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