Tempo de Espera
Minha alma é filha do nevoeiro
com rasgos de sol e azul do mar.
Adormece quando o vento certeiro
me traz de ti, canções de embalar.
Meus olhos cerrados, abertos por dentro
esperam felizes, piscando as cortinas
muito lentamente, de gozo tremendo,
como se eles fossem crianças traquinas.
São horas de espera. São tempos de mim
perdidos no tempo, achados no sonho...
meros projetos nos versos que componho.
Meus olhos se acalmam, esgotados por fim
quando cansados de esperar no tempo,
as canções de ti, que me traz o vento.
Paula Amaro
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