Silêncio! Eu agora penso por mim
Falo verdades vagas,
me encosto no tempo pra que ele me leve e me revele sua mudança enfim.
Grito sussurros roucos, transcendo rompantes loucos,
me ponho nua em vestes tuas, e me perco de mim.
Assisto uma novela real, com final nada fenomenal,
pois tudo se repete, usando a máscara do bem e do mal.
Não me defendo, pois não há culpa em mim.
Não te perdôo, por que essa mágoa nunca chegou aqui.
Subo degraus de padroeiras, na volta trago minha triste bandeira...
Perdi a fé que me empurraram garganta abaixo.
E tentando pensar por mim, não me condenando por ser assim...
Hoje sigo em frente levando em conta o que EU acho.
Gil Façanha
→.●๋♫ کØl ♫●.←