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VENCER O TEMPO

O princípio do fim…
Adeus ou até sempre… triste expressão que anuncia o fim…
Eu não quero dizer Adeus…, prefiro Até sempre…
Mas o tempo, todo poderoso,
mostrou-me que o Até sempre está enfeitado
com plumas douradas e perfumes inebriantes
que esvoaçam livremente…
Ele é o sinónimo do Até nunca,
mas feito na viagem perfeita ao interior da alma
para ouvir a melodia do coração,
com aquele abração gostoso da despedida…
O Até nunca transforma-se num doce colorido
com os sentimentos a fazerem massagens nas emoções
e elas a desfragmentarem-se em sonhos alegres e felizes…
Não os sonhos de querer viver,
mas os sonhos de ter prazer…
bordados com finos fios de amor,
prateados pela amizade
e pigmentados pela cumplicidade que o tempo não conseguiu apagar…
E então, a simbiose perfeita entre o Até sempre e o Até nunca
tornam-se a realidade mais (im)perfeita de todo o sempre…
Que o tempo,
apesar de percorrer os mais diversos caminhos
e nas diferentes formas de vida,
não conseguiu adulterar…
Semeou retalhos de uma vida vivida e sofrida,
mas embrulhada em sonhos de prazer,
eternizados no próprio tempo…
E foi o tempo que acabou por me ensinar
que as lágrimas são os diamantes das memórias…
o seu bem mais precioso
e que alimentá-las com ondas de ternura,
dá suavidade à vida…
A vida que se quer vivida com prazer…
o prazer no sonho ou do tempo,
na sublima arte de viver…
Então o tempo não me venceu e acabou meu aliado…
Hoje, percorremos juntos o princípio do fim,
numa estrada perfumada de alegria,
onde os caminhos se cruzam com a nossa história…
E ambos sabemos que o Até nunca significa um trilho paralelo,
com olhares cruzados,
gestos sentidos e sentimentos emaranhados,
que a distância, o tempo ou a vida, nunca poderão apagar…
Então o final é de felicidade
porque na simplicidade dos gestos, venci o tempo…
Ele não me convenceu a desistir,
mas mostrou-me que a razão está sempre debruada de emoções
e que ser feliz significa viver o sonho de ser e não o de ter …
O nada confunde-se com o tudo
e nesta dicotomia de palavras…
enfeito os sonhos com aguarelas coloridas e matizadas
para adormecer a sentir o sol espalhar-se por todo o meu ser…
neste serpentear de silêncios
que vão tecendo um casulo insonorizado à nossa volta…
com a dualidade do Até sempre… e até Nunca a fluírem soltos no tempo…

Mariana Loureiro


→.●๋♫ کØl ♫●.←





















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