De amor
Eu falo de amor e sinto o amor, traduza bem.
Nem me importo com as tuas descrenças,
nas palavras que a tua boca diz,
mas, o teu íntimo desmente.
Eu falo do que é bonito de viver sem a
mácula do egoísmo ou sedução inconseqüente.
Falo do sentir além das fronteiras de um desejo saciado.
Eu falo de amor e que entendas, sinceramente.
Não me venhas assim, com charmes avulsos,
espalhados em conquistas vãs de um ego
satisfeito...Eu bem sei a diferença entre a luz
da ternura e a sombria ilusão vestida de
engodos sentimentais...
Se me queres a velar sonhos teus, que
seja na calmaria de uma verdade no olhar...
Nos gestos pequeninos que se mostrem,
no entanto, repletos de alma...
Porque sou firme na vida. Entendo isso
de sofrer,superar e continuar...
Eu só falo de amor em toda a sua plenitude.
Aquele aberto a ele próprio...
Talvez não me Alcances diante de tantas opções
que a tua inquieta vontade de a tudo provar,ainda
Domina-te...
Mas olha... Perdoe-me.
Eu só falo e sinto o amor.

(Cida Luz)

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