EXTREMOS
Em mim
Só há extremos
O meio foi consumido
Pelas dores e pela certeza dos desafetos
Que açoitaram a pele de minha alma,
Que sangraram meu intelecto, E roubaram de mim toda calma
E não vejo graça em coisas que não podem ser reais,
Nem espero o que nunca veio de tempos memoriais.
Minha inteligência precisa de gestos
meus sonhos necessitam ser tocados
E as tempestades de outrora me fizeram fugir dos inconstantes.
Minha agonia é muda até pela consciência
De que as palavras sinceras pouco ou nada dizem,
Em mim
Só há extremos
Tudo ou nada, principio e fim, sim e não,
Alfa e Omega, precipício e montanha.
Sim e não!
Não!
Eu tenho essa certeza dos que já não crêem
Dos já não tem mais pressa
→.●๋♫ کØl✿ڿڰۣ— ♫●.←
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