ONIOMANIA
Queria escrever coisas simples,
Pequenas palavras que não
Ferissem sua essência.
Coisas poucas e banais, comumente,
Como fazem os homens.
Mas não me aventuro a não ser eu.
Ou naufragar minha oniomania.
O desejo que tenho por constelações,
Planetas, luas, precipícios,
E montanhas, torres, oceanos, tempestades.
...Sua sensibilidade, sua dor, seu medo...
Seu desejo!
Percebe como quero as coisas que não me cabem?
Como podem coisas assim tão imensas
Caber numa mulher tão pequena?
Ou numa vida tão breve,
Se uma só vida for.
Podes então agora ciente dessas coisas,
Compreender a crueldade da minha dor?
Ou ainda que tão distante, poderá sondar
A expectação e a extensão do meu louco e insano amor?
Claudia Morett
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