Vamos ler alguns versos
Falemos da bela, sem face
E, o poeta ainda a sonha
O poeta sonha tanto e no
sonho acreditada, ferrenho
Na ânsia de uma poesia, só
um ,mero, verso que o salve
Nessa euforia cria na tela
Versos num fundo escuro
Como numa madrugada sem
estrelas
Ele caminha acreditando ....
desapercebido
Fingidor como delito, acaba
encarcerado, julgado, condenado
Mas não mente, nem finge
Ele inventa ,reinventa sua jornada
Precisa compor versos casuais
Precisa, calado, compor poemas
Diários que o esgote, para que se
acalme e largue o verbo poetar
Deite-se nessa calmaria, esgotada
Durma o sono que lhe cabe
A jurisprudência do perdão, de ser
poeta, fingidor
sulla fagundes
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