SAUDADE
Ah! Como dói o meu peito!...
Meu anseio por ti
aumenta a cada instante
como um vício impossível
de acalmar.
Dentro de mim aflora
uma lembrança...
Uma lembrança ardida
que dói tanto quanto
uma ferida difícil de curar.
Lembro momentos
de amor pelo tempo
perdidos...
Isto desperta em mim
um desejo esquecido,
uma sede de ti
que não posso
matar.
*
((Cezarina Caruso))
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