Pensamento e vida
Em certos momentos, nos cansamos... Descobrimos que estamos vendo a vida com os
olhos do outro. Segue-se o incômodo de ter-se perdido vagões de histórias, rompido
com aquilo que nos é essencial para sentir, agir e falar, o que não nos pertence.
Vazio extremo que passa a incomodar e, se não tomamos as rédeas da vida, podemos
seguir algo sem sentido, sem retorno. É preciso doar, mas, também é preciso doar-se.
Restituir sonhos, redirecionar caminhos, avaliar o que vale a pena. Perdas teremos
em qualquer circunstância. Se optarmos por continuidade, teremos que nos acostumar
com a passividade e a insatisfação. Se o nosso desejo for o de seguir novos rumos,
inevitavelmente, deveremos arcar com as conseqüências e mudanças. Amadurecer
sentidos e sentimentos, talvez seja o nosso maior desafio. Estacionar significa
aceitar externamente aquilo que não nos pertence, originando desconfortos físicos
que nenhum remédio consegue aliviar. Caminhar, mesmo que por outras possibilidades,
pode ocasionar a perda de uma suposta estabilidade, mas, também nos proporcionar
experiências de profundo significado.
Wanderlúcia Welerson Sott Meyer às
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