Teu desprezo!
Quis dar-te meus sinais de vidaNão o fiz para cair a teus péstalvez fiz
o que não deviadar ouvidos à minha alma outra vez!
Um impulso sem pensar
que agora não quero tragar
a angustia que deu no meu peito!
Mas já o mal eu tinha feito
e agora porquê recordar?
Não quero que me reproves
e nem penses que te abordei
por ser inconsciente ou louca
porque da minha alma só eu sei!
Se é justo para ti o desprezo
e pensares que o aceitei
talvez teu coração tão difuso
que agora o meu deixas-te confuso
nunca foi puro
ao deixar-te assim tão seguro
por pensares que na tua mão
tinhas o meu!
Maria Morais de Sa
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