A bruxa
E a culpa ainda é da bruxa,
pobre coitada, só está a voar,
em sua vassoura
mágica, daqui pra lá,
voa ligeira sem
pensar em parar.
Olha seu nome
sendo usado em vão,
são tantas que aprontam e
como cão sem dono segue o povo,
escolhem errado sem pensar
no retorno da opção e pronto,
colocam a culpa na bruxa que
quer mesmo é voar de novo.
Matam e roubam, tornam a
matar os que nunca viveram,
copiam e plagiam, recriam
no mal o que foi construído
no bem,soltam o veneno tentando
corromper a todos e, como erva
daninha,cresce em meio ao
trigo sem perceber que
prejudica a si também.
Lá vai a bruxa, onde é
mesmo que foi parar?
De boca em boca, vai remexendo
o caldeirão, pobre da danada,
nem sabe ao certo
o ponto que liga a massa
do bom e bocado que transforma
em moça a velha cansada.
Que a bruxa voe sempre,
deixem seu nome pra lá,
ela merece descansar, afinal
carrega a culpa de muitos
que não assumem os seus
ditos, tentam demolir o que foi
construídoe deixam com a bruxa
o peso de seus males gratuitos.
Fran