Em homenagem a mulher
Habita em mim, uma mona!
Não a mona Da Vinci, de sorriso
enigmático, obra prima da eternidade.
Habita em mim, a mona simples mulher!
Não a mona Amélia de Ataulfo
Alves e Mário Lago
sem reclamar, por seu homem amar
Que aceita toda sorte de privação
Habita em mim, uma mona simples mulher!
defender a jus de outra qualquer.
Mas ciente de deveres e direitos, atenta a
Habita em mim, a mona mulher dedicação!
femininos, carinho compreensão.
Dotada de sentimentos
não a “Dona” título honorífico real
Habita em mim, a mona dona,
dona mãe, dona amante, dona mulher.
senhora de alguma coisa,
Mas a que tem domínio,
Habita em mim, uma mona!
com imperial reputação inatacáve
Não como a “mulher de Cesar”
Mas como a mona mulher comum ativa
afetos e enfrenta seus embates de vida.
Que chora seus medos ama seus
Habita em mim, uma mona!
a boneca de pano feita de ilusão
Não a fêmea do mono, nem
travar, em sua própria razão e emoção.
de sentimentos e pronta a luta
Mas a mulher prenhe
Escrito por Lufague Freitas
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