Galante cidade majestade, a mais hilariante e elegante, vanguarda e empáfia do Brasil.
Gracioso Rio, metrópole nota mil.
È lastimoso, seu nome ser masculino, contudo, isso não importa, pois sua beleza exagera em pueril feminil... É muito mulheril.
Rio da mocinha, da moça, da mulher e da coroa super-abundantemente lasciva, instigante e gostosa.
Claro, não é à toa, que te chamam cidade maravilhosa!
Rio batizado por água e sal, de samba e apinhado de bossa, de esportes e verão o ano inteiro,
da boemia sadia e hiper-glamourosa.
Rio de civilização independente, ditador de cultura, de eventos e manifestos políticos.
Rio de montanhas e mata atlântica, e dos saraus mais alegres do país. Rio de pele ardente e morena,
e consciência vaidosa. Rio efervescente de gente bonita e sedutora, não é à toa, que te chamam cidade maravilhosa!
Rio do mais espetacular reveillon e do povo mais lúdico e hospitaleiro.
Rio Capital Imperial e da Repúb. inicial, meu adorado... Meu dourado Rio de Janeiro.
Rio dos Tamoios e de todos que nasceram aqui.
Rio de todos que o amam e o adotaram de coração.
Rio hoteleiro, gastronômico, de museus e monumentos:
Para sempre, meu afável Rio, continuarás a ser entre todas as cidades dessa Nação, a mais urbana, acalorada e generosa.
Tácito, meu Rio, não é à toa, que te chamam cidade maravilhosa!
Rio, alento dos poetas; cineastas; atores; músicos; escritores; fotógrafos e chargistas:
Rio genitor e acolhedor das artes e dos artistas.
Rio de caráter concubino, urbe tropical e garbosa.
Rio de mar aberto e do Cristo alto de braços abertos.
Rio de todas as religiões, crenças e de todos os idiomas.
Rio de pendor lírico, labor, lazer, prazer, amor e de humor.
Rio dos reais gozos, culpas, sabores, cores, opiniões e aromas.
Rio de clemência igualitária, sensibilidade, parceria e filantropia.
É verdade, meu Rio, não é à toa, que te chamam cidade maravilhosa!
Escritor: Antônio Poeta