“[…] Na noite de sexta me deitei em seus braços, assistimos ao segundo filme do dia, mesmo morrendo de sono. Fomos cada um ao seu respectivo quarto, o que deu um certo desconforto. Coloquei a cabeça no travesseiro e comecei a pensar como seria o dia de amanhã, e o mesmo pensamento sempre retornava: “Teremos de nos separar, não para sempre, mas por alguns dias”, pois é, seria o dia em que cada um voltaria para sua cidade, para sua casa, para seu lugar. Na hora da despedida os olhos de ambos começaram a ficar vermelhos e todos já sabiam o que viria por ai, eram elas, as lágrimas… Mas não lágrimas de sofrimento, aquelas que saem sem nem percebermos, que quando nos damos conta já estão escorrendo pelo rosto, nos despedimos, voltamos para nossa rotina diária, esperar e esperar até o próximo encontro. Talvez essa distância seja boa, para mostrar que o que é real dura, e que o difícil, por mais que seja, é possível!”
— TDJ