QUANDO
Quando penso nos ‘canteiros’,
Nos cantores, cantorias e amores...
Quando penso nos semblantes,
Sem vida, sem cor, sem graça...
Quando penso nos ponteiros,
Que resistem a qualquer retrocesso...
Quando penso na madrugada
Que se aninha na manhã e se despede...
Quando penso na chuva
Que se atira no caminho
Sujando as poças que caminhamos...
Quando penso em você
Não fecho os olhos
E, não entendo nada de
Saudades.
Amém!
(Val)


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