
Quando eu era criança, minha mãe disse que dentro da
gente há uma luzinha. Eu pensava que era um vaga-lume
que comi quando tinha seis anos, mas não era isso não.
Tratava-se de uma luz especial que ficava bem no peito
(e não no estômago). Veja como funciona: Quando a gente
faz coisas boas, para os outros e para nós mesmos, essa
luzinha fica mais forte e brilha. E brilha tanto, tanto, que
sobe por dentro do nosso corpo e vai parar nos olhos.
O mágico é que, quando isso acontece, outras pessoas
conseguem vê-la. Daí o que ocorre: querem ficar bem
perto de você. Você será bem-tratado, ouvido e querido.
Nossa, este texto está muito didático, mas é por uma
boa causa. Às vezes precisamos voltar a ser crianças,
ou melhor, resgatar nossas memórias da infância para
descomplicar um pouco as situações à nossa volta.
Quando a gente se deixa levar por críticas ou dá muita
importância ao que os outros pensam, nossa luzinha
se enfraquece e nossos olhos se apagam. A melhor
maneira de manter nossa luz acesa é nos
autovalorizando. Como?
Conhecendo nossas capacidades, agradecendo
por nossos dons e criando uma auto-imagem
positiva. A base está em meditar sobre nossa
trajetória de vida e estudar com humildade
comportamentos que precisam ser corrigidos,
os erros que não queremos repetir e as
situações que não nos servem mais.
Observarmo-nos de forma positiva.
Mais diretamente, sendo nosso próprio fã,
entendeu?
Tente fazer este exercício de introspecção.
Mergulhe fundo e não se arrependerá. Depois
é só olhar para o espelho, admirar-se e dizer:
“Novo eu, prazer em conhecê-lo!”.
Se autovalorizar é preciso!
(( Débora Martins ))
