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O NÓ DO AFETO - Eloi Zanetti




O NÓ DO AFETO

Era um reunião numa escola.
A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças,
falando da necessidade da presença deles junto aos
filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães
trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade
de acharem tempo para seus filhos.

Foi então que um pai,
com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de
casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava,
o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não
podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada
vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso
o deixava angustiado, por praticamente só conviver
com o filho nos fins de semana.

O pai, então, falou como tentava redimir-se,
indo beijar a criança todas as noites, quando chegava
em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno
nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera
ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava
e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.

Aquela história emocionou a diretora
da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um
dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez
refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm
de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas
uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas
eficiente, de se fazer presente e, o mais importante,
de que seu filho acreditasse na sua presença.

Para que a comunicação se instale,
é preciso que os filhos "ouçam" o coração dos pais ou
responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do
que as palavras. É por essa razão que um beijo, um
abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam
até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão,
medo do escuro, etc.

Uma criança pode não entender certas palavras,
mas sabe registrar e gravar um gesto de amor,
mesmo que este seja um simples nó.

E você?

Tem dado um nó no lençol do seu filho?

ELOI ZANETTI

Direitos Autorais protegidos
pela lei 9.610 de 19/02/98.




DIA DOS PAIS

Neste dia a eles dedicado
Um conselho vou lhes dar:
Abrace o seu Pai com amor
Beije-o com muita ternura
Faça-lhe um carinho gostoso.
Olhe bem em seu olhos
Dizendo-lhe baixinho:
- Papai eu amo muito você!

Para o meu querido Pai,
Apanho as mais belas flores.
E defrente ao seu jazigo
Olhando para sua foto,
Enquanto deslizam as lágrimas,
Relembro momentos felizes
Dizendo-lhe baixinho:
- Papai eu amo muito você!

®Verluci Almeida
08/08/2009

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pela lei 9.610 de 19/02/98.



SAUDADES ETERNAS

Quando se perde o pai,
Perde-se a referência da Vida,
O nosso Norte desorienta,
Cede a base que nos sustenta.
Então choramos comovidas,
As lágrimas da saudade,
Mais real, mais verdadeira,
Que nem uma Vida inteira,
Nos deixará esquecer.
A tristeza nos invade,
Faz morada em nossa Alma,
Entregamo-nos em reminiscências,
Visualizamos toda nossa existência,
Ao lado daquele Pai.
Amoroso, fiel, sério às vezes duro,
Quando preciso para que no futuro,
Não se venha sofrer,
Por desconhecer,
O Mundo como ele realmente é.

®MARCO ORSI

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