Prevalência
Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial,
em algum momento da vida, sofreu de depressão.
A depressão é mais comum em pessoas com idade entre
24 e 44 anos.
Dependendo do motivo pode ser dada a crianças e
adolescentes como separação dos pais, problemas
na escola, sexualidade, rejeição e principalmente Bullying.
A prevalência-ano para a depressão maior, é de
0,4 a 3,0% em crianças e de 3,3 a 12,4% em adolescentes.
Estima-se que o risco de desenvolver depressão, ao longo da vida,
seja de 10% para os homens e de 20% para as mulheres.
É mais frequente em países frios
As causas da depressão são inúmeras e controversas.
Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de
vida, separação dos pais, rejeição, problemas na escola e
outros fatores estão relacionados com o surgimento ou
agravamento da doença.
Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio
em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.
Fatores psico-sociais
As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar.
Também a falta de amigos, que pode ocorrer devido a vários factores, desde a rejeição, até à falta de interesses em comum, leva à solidão indesejada e é um factor de risco que frequentemente leva à depressão, principalmente durante a adolescência. Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventuais mudanças de cidade, podem causar uma depressão profunda, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas.
A existência ou a ausência de uma forte rede social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.
Trocar de uma cidade muito boa, para uma pior e que não oferece nada em troca, é um grande fator de risco, por exemplo, uma pessoa que tem vários amigos ir para outra que não tenha ninguém.
Dentre os fatores psico-sociais causadores de depressão, problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão.
Para o behaviorismo um dos fatores correlacionados com a depressão é o desamparo aprendido, que é a diminuição de comportamentos saudáveis resultante de várias punições que aconteciam não importando o que o indivíduo fizesse (punições não-contingentes).
Fatores biológicos
Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente
serotonina, acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina)
relacionam-se à susceptibilidade para depressão.
Alguns hormônios também podem ter um papel importante –
ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas
áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.
Na Mania por outro lado, quando existe excesso desses neurotransmissores, os sintomas são de euforia, sensação de energia ilimitada, necessidade de poucas horas de sono, pensamentos acelerados, impulsividade, irritabilidade e dificuldade de se controlar.
Evidências neurobiológicas mostram uma forte relação entre depressão com transtornos de ansiedade. Aproximadamente 85% dos pacientes com depressão tem sintomas de ansiedade significativos e 90% dos pacientes com transtornos de ansiedade experienciam depressão em algum momento.[8]
[editar]Factores Fisicos (Traumatismos)
Em algumas depressões podem ser encontradas causas físicas para a
sua existência. Há muito que se sabe que muitos dos nossos traumatismos e acidentes físicos ficam registados no nosso corpo em conjunto com as emoções que sofremos na altura do acidente traumatismo.
Isto cria situações somato emocionais que muitas das vezes perpetuam as dores ou alteram a pessoa por completo em termos emocionais. São bem conhecidos os resultados de diversas terapias dirigidas ao físico que fazem libertação somato emocional e alteram por completo o estado emocional da pessoa.
Em algumas situações problemas físicos podem criar um desgaste e
uma tensão demasiado grande sobre o corpo e sobre o sistema nervoso que desencadeiam ou agravam o estado depressivo. Nestas situações devem-se corrigir os diversos problemas físicos. Infelizmente muitas das vezes não existem quaisquer sintomas da sua existência pelo que estes costumam passar completamente despercebidos.
[editar]Outros fatores relacionados ao desenvolvimento de depressão
Medicamentos como betabloqueadores, benzodiazepínicos, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo.
[editar]Drogas
Alguns tipos de drogas podem levar a depressão crônica ou a não crônica.
A benzoilmetilecgonina (Cocaína) e o Erythroxylon Coca (Extrato de Coca ou Pasta Base de Coca), são as principais que são possíveis a levar a depressão crônica, capazes de alterar completamente o sistema nervoso em menos de 15 segundos após o uso. Já a depressão não crônica, vem geralmente de genética ou causada por distúrbios perante a vida ou drogas não quimícas, como a Cannabis sativa (Maconha), que em uso excessivo pode levar a depressão, auto-agressão, pensamentos de suicídio e morte, entre outros fatores prejudiciais a saúde do indivíduo que a utilizou.