Brigitte Bardot
Brigitte em 1968
Nome completo Brigitte Anne-Marie Bardot
Outros nomes BB
Nascimento 28 de setembro de 1934 (77 anos)
Paris, Ile-de-France
França
Ocupação atriz
Altura 1,70 m
Atividade 1952 - 1973
IMDb: (inglês) (português)
Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de Setembro de 1934)
é uma atriz e cantora francesa.
Conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, é considerada
o grande símbolo sexual dos anos 50 e anos 1960.
Tornou-se ativista dos direitos animais, após se retirar
do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública.
Seu pai, Louis Bardot, foi um industrial da alta burguesia
francesa.
Sua mãe, Anne-Marie, era quatorze anos mais jovem
que seu pai e casaram-se em 1933. Ela recebeu influência
da mãe nas artes da dança e música. Em 1947, foi aceita no
conservatório de dança e música de Paris (Conservatoire
National Supérieur de Musique et de Danse de Paris) e cursou
as aulas de balé por três anos.
Com o apoio e incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos
de moda em 1949, aos quinze anos, e em 1950 foi capa da
edição de março da revista Elle francesa, trabalho que chamou
a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim.
Vadim mostrou a capa da revista ao cineasta e roteirista
Marc Allégret, que convidou Brigitte para um teste para
seu filme "Les lauriers sont coupés". BB foi escolhida para o
papel, mas o filme acabou não sendo realizado.
Mesmo assim, esta oportunidade fez com que ela
pensasse em se tornar atriz. Mais do que isso, seu
encontro com Vadim, que assistiu ao teste, iria influenciar sua
carreira e sua vida.
Carreira
Brigitte Bardot estreou no cinema aos 17 anos no filme Le
Trou normand (1952) e no mesmo ano, após dois anos de
namoro à revelia dos pais, casou-se com Roger Vadim.
Em seu segundo filme, Manina, la fille sans voile, suas
cenas de biquíni fizeram com que seu pai recorresse à
Justiça para impedir que as cenas fossem levadas ao cinema.
Entre 1952 e 1957 ela fez dezessete filmes, nenhum de
grande sucesso, dramas românticos ou históricos, sendo
três filmes em inglês, entre eles Helena de Troia, mas foi
o grande centro de atenção da mídia presente ao Festival
de Cannes de 1953. Vadim não estava contente com isso
e achava que Bigitte estava sendo subestimada pela indústria.
A nouvelle vague francesa, inspirada no neo-realismo italiano,
estava começando a crescer internacionalmente e ele,
acreditando que Bardot poderia estrelar filmes de arte
nessa linha, a escalou para o papel principal de seu novo
filme, E Deus Criou a Mulher (1956), com a então jovem
sensação masculina do cinema francês, Jean-Louis Trintignant.
O filme, sobre uma adolescente amoral numa pequena e
respeitável cidade do litoral, fez um grande sucesso -
e causou grande escândalo - mundial, transformando
BB num sex-symbol, com suas cenas de nudez correndo
as telas de cinema de todo o mundo.
Na moralista Hollywood dos anos 1950, onde o maior
símbolo sexual, Marilyn Monroe, no máximo havia
aparecido nas telas de maiô, seu perfil erótico a transformou
numa aposta arriscada para os estúdios, e isso, além de seu
sotaque e seu inglês limitado, a impediram de fazer uma
grande carreira no cinema dos Estados Unidos.
De qualquer modo, ela se tornou a mais famosa atriz europeia
nos Estados Unidos e permanecer na França beneficiou sua
imagem. Durante a década de 1960, quando a Europa,
principalmente Londres e Paris, começou a ser o novo centro
irradiador de moda e comportamento e Hollywood saiu por
um tempo da luz dos holofotes, ela acabou eleita a deusa
sexual da década. Verdadeiro ou falso, nesta época se dizia
que Brigitte Bardot era mais importante para a balança
comercial francesa que as exportações da indústria automobilística do pais.
Bardot se divorciou de Vadim em 1957 e dois anos depois
casou-se com o ator Jacques Charrier, que lhe deu seu único filho,
Nicolas-Jacques Charrier, e com quem estrelou Babette Vai à
Guerra (1959). Seu casamento foi alvo constante dos paparazzi
e houve choques e mudanças no rumo de sua carreira.
Seus filmes se tornaram mais substanciais, mas isto trouxe
uma grande pressão tornando dúbio o seu status de celebridade
do cinema, pois ao mesmo tempo em que tinha aclamação da
crítica na França, continuava sendo a bombshell glamourosa
para o resto do mundo.
Em 1962, filmou com Louis Malle e Marcello Mastroianni
Vida Privada, um filme quase autobiográfico sobre uma celebridade
do cinema sem vida pessoal, graças a perseguição constante da
imprensa. Pouco depois deste filme, BB retirou-se da vida agitada
das metrópoles európéias para uma vida de semi-reclusão, mudando-se
para uma mansão (La Madrague) em Saint Tropez, no sudoeste da França.
Em 1963 ela estrelou o aclamado filme de Jean-Luc Godard, O Desprezo,
e pelo resto da década seu mito de ícone sexual foi alimentado por
filmes como Histórias Extraordinárias, com Alain Delon, Viva Maria!
com Jeanne Moreau e As Noviças, com Annie Girardot, entre outros
e vários musicais de televisão e gravações de discos produzidos por
Sacha Distel e Serge Gainsbourg.
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