"Morre lentamente quem evita
uma paixão, quem prefere o
preto sobre o branco e os pontos
sobre os “is” em detrimento de
um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o
brilho dos olhos , sorrisos dos
bocejos , corações aos tropeços
e sentimentos".
Pablo Neruda
O SEMPRE NÃO EXISTE
Nada é para sempre
Nem alegrias ou tristezas
Os estados de alma
São flutuantes levezas
A cada aqui e agora
Num milésimo de segundo
Já é ontem, já é passado
E o futuro é esse instante
Que já, deveras, já passou
E o que fica, o que resta?
É esta esmerada solidão
Que machuca, não vai embora
Ela sim, é sempre presente!