Elvis Presley,morre o homem, nasce o mito

“Elvis Presley: trinta anos sem o Rei do Rock”
No dia 16 de agosto de 1977, Elvis Presley foi encontrado morto em sua mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee, Estados Unidos. A notícia caiu como uma bomba na vida e no coração dos fãs. Mas hoje, trinta anos após sua morte, podemos ver que suas músicas e seu nome continuam movimentando a indústria cultural mundial e emocionando fãs em todo o planeta.

A influência do trabalho de Elvis na música é incomensurável e se não bastasse suas canções, o jeito de cantar e se portar no palco serviu para quebrar padrões de uma época e ajudou a criar um novo estilo de vida calcado em suas músicas e interpretações.

Mesmo após sua morte, vários discos foram lançados em todo o mundo. Tanto álbuns oficiais, como coletâneas ou gravações de shows, quanto as compilações feitas pelos vários fã-clubes espalhados pelo mundo. Essas compilações são procuradas avidamente pelos colecionadores, já que geralmente trazem versões alternativas e material raro.

A partir de sua morte não só sua obra continuou a ser reverenciada como cresceu ainda mais o mito que a imagem do cantor sempre trouxe.

Morre o homem, nasce o mito

A comoção mundial com o anúncio da morte do cantor teve uma magnitude poucas vezes vista. Em todos os países milhares de fãs se perguntavam se aquilo era verdade, afinal, mesmo apresentando problemas de saúde, Elvis ainda era um homem jovem. Quando morreu tinha 42 anos. Morreu o homem, ficaram as músicas e o mito não parou de crescer.
A longevidade de Elvis também é devida a grande quantidade de artistas que prestam homenagem ao seu legado. Em todo o mundo várias pessoas se caracterizam igual ao cantor e prestam seu tributo interpretando o Rei do Rock nos palcos. Não se trata apenas de cantar suas músicas, é mais do que isso, é necessário incorporar toda a atmosfera que envolvia sua imagem.

O Brasil também tem vários artistas que prestam homenagem ao Rei do Rock: Renato Carlini, Edson Galhardi, Helder Moreira, Ronnie Packer, entre tantos outros. Na década de 80 um nome que fez sucesso prestando tributo a Elvis foi Toni Lemos.

Há cinco anos atrás uma nova ‘Elvismania’ dominou o mundo. Isso porque o DJ holandês Tom Holkenborg, conhecido como Junkie XL, lançou uma versão remixada de “A Little Less Convertation”. A música chegou ao topo das paradas do mundo todo com uma roupagem mais atual e dançante.

Agora, ao completar 30 anos de sua morte, seu nome marca presença na mídia devido a homenagens de seus admiradores e a teorias misteriosas.

A morte de Elvis sempre gerou teses mirabolantes. Na cidade de Wright, em Missouri, existe um museu chamado “Elvis is Alive” (Elvis está Vivo), onde o proprietário garante possuir amostras de tecido humano retiradas em uma biópsia de 1975 e outra tirada na autópsia do cantor. De acordo com os exames, as amostras não pertencem a mesma pessoa, o que faz com que muitos acreditem que o corpo enterrado em Graceland não seja de Elvis.
Os fãs que não acreditam nessa teoria argumentam que seria impossível Elvis passar 30 anos de sua vida sem se apresentar oficialmente nos palcos, sem o carinho e contato com fãs, amigos e família. Como um astro, amado e respeitado por milhões de pessoas, aceitaria uma nova vida afastado de tudo que conseguiu, escondido, vivendo em um lugar estranho para ele, deixando tudo e todos para trás?

Com certeza essas teorias não vão acabar tão cedo, por mais estranhas ou infundadas que possam parecer. Isso mostra o fascínio que Elvis continua exercendo sobre as pessoas e que seu talento, carisma e, principalmente, suas músicas, não foram esquecidas e continuam conquistando corações e mentes em todo o mundo.

Viva o Rei! O Rei está vivo!