As pessoas tem um “tipo”. Eu não tenho um “tipo”, mas tenho você, e você me traz todos os tipos que alguém iria querer conhecer. De alguma forma, acho que o destino já sabia dessa minha veia mutante de quem não gosta do morno, mas também não quer somente o frio ou o quente. Então, a vida, o destino, Deus, os astros, seja lá quem for, me trouxe você e me fez acreditar nas coincidências. Na primeira tentativa do tal “lugar certo na hora certa” pode ter dado errado, porque eram as circunstâncias erradas, mas é bom ver que a vida não desistiu de nós, que deu uma segunda chance, um amor à segunda vista, um quem-sabe-agora-vai. E foi! Que bom que você veio e que a gente “foi” - e é. Que bom que os astros combinaram assim, que o seu tipo acertou em cheio o meu. Se algum dia me perguntarem como nos conhecemos, eu vou dizer que a gente nem sabe, mas já se conhecia, que foi na marra, no tempo certo e errado. E eu vou escrever numa página de jornal que todo mundo precisa de um tipo igual ao seu, mas que esse prêmio é meu (A vitória é nossa).