Uma das lições mais desafiadoras e, ao mesmo tempo, libertadoras que a vida me ensinou é a de não depositar demasiadas expectativas nos outros. Todos carregamos conosco sonhos, esperanças e desejos, e é fácil cair na armadilha de projetar nos outros a responsabilidade por nossa própria felicidade. Esperamos gestos grandiosos, palavras certas, momentos cinematográficos. Mas e se, ao invés de esperar tanto, começássemos a fazer mais pela nossa própria jornada? Afinal, a única pessoa de quem realmente podemos esperar algo é de nós mesmos. Quando reduzimos o peso das expectativas, passamos a agir com mais autenticidade. Fazemos nossa parte, damos nosso melhor – aceitando ser o suficiente – e deixamos a vida se encarregar do resto. E aqui, entre nós, existe uma beleza profunda em fazer a nossa parte sem esperar nada em troca. Uma satisfação que vem da alma, do nosso eu mais verdadeiro. Claro, isso não significa que não devamos desejar conexões profundas e sinceras. Significa apenas que, ao focarmos em ser a melhor versão de nós mesmos, atrairemos pessoas que tenham a mesma energia que nós. E, inversamente, quem tiver que ir embora, partirá naturalmente. E está tudo bem. Cada pessoa que cruza nossa vida tem um propósito, uma lição, um momento... e também uma hora de partir. Então, quando a ansiedade das expectativas der as caras, respire fundo e lembre-se: tudo o que podemos controlar é a nossa parte. E, quando fazemos isso com amor e sinceridade, a vida se encarrega de nos trazer as pessoas e situações certas no momento certo.