A gente precisa criar um compromisso interno de nos respeitar e de nos ouvir, escutar a nossa intuição, sentir o que o coração pulsa e avaliar muito bem o que os outros falam. Não digo de tapar os ouvidos e sair por aí cantarolando, até porque seria uma atitude infantil, mas pra ter clareza e ponderar sobre o que realmente faz sentido. O que você deve extrair e guardar com você e o que é somente uma opinião ou uma crítica sem relevância. Todos nós temos uma voz interior que cochicha constantemente nos nossos ouvidos, algo que nos guie a nossa verdade, uma inclinação sincera e que precisa ser percebida com carinho e com atenção, pois não se prende a nenhum tipo de estética ou de imposição social, mas uma intuição exclusivamente nossa, uma verdade única. Muitas vezes a gente não consegue nem nomear ela, mas conseguimos senti-la claramente. A sua verdade é diferente da minha, que é diferente de outra pessoa e que também é diferente de outro indivíduo e assim por diante e essa capacidade de cada um de nós sentir diferente, de pensar diferente, de criar beleza e amar diferente é o que faz tudo tão encantador e genuíno. Fugir da nossa verdade, do que o coração pede, do que a alma grita, nunca é uma escolha saudável. Ouvir o nosso interior não é fácil, mas é transformador, aliás arrisco dizer que não há nada de mais gratificante. A vida é uma jornada solitária, sempre foi, porém, cheia de conexões bonitas, existem coisas que a gente precisa fazer sozinho: Amadurecer e aprender a sofrer em silêncio para nos reerguer e construir uma autoestima sólida, independente. Mas quando a gente encontra pessoas que nos impulsionam em direção aos nossos sonhos, tudo fica mais divertido, sempre fica mais divertido.

— .(Escrito dia 16/01/2025, ás 23:02).