Poesia baseada numa notícia de jornal sobre a morte de um indigente que trazia no bolso uma frase parecida com o titulo.
TRISTE FIM DE UM HOMEM SÓ.
Eu sei que os anos me viveram
E que eu nem sempre fui um bom parceiro
Nessa luta de janeiro a janeiro
Onde tantos sonhos se perderam.
Senti no peito todas as emoções
Que um ser mortal pode sentir
E muitas vezes pra resistir
Precisei de vários corações.
Ouvi confissões de padres comovidas
E em mulheres na suas almas caminhei,
Nos labirintos de corações penetrei
E quantas não fiz minha as suas feridas!
E hoje aqui deitado no divã da vida
Que anota o que em silencio narro,
Se vim do pó e voltarei pro barro
Talvez sinta a hora aproximando a partida.
Os amores que fingiram amar-me tanto
E os que pensei que viveram em mim
Lembranças que morrerão com meu fim
Feito uma poesia inacabada e sem encanto!!!
Josué Basílio Oliveira
18/04/09
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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